domingo, 26 de fevereiro de 2012

Verdade?

Jornalismo verdade é uma mentira descarada
Misto de falta de cultura ou cultura errada?
Uma grande brincadeira e que não tem graça

É um tapado qualquer que se senta na frente da TV
E que pensa ser esperto e que vê o que não pode ver
Falta razão ao mito frenético de verdade na televisão

Pureza inculta e incactolada de bate pronto
Tal a mulata nua que te aparece supondo
Ser gente de cor Brasileira desavergonhada

É saber saber o que não se basta e cala
Que há mentira no que se ouve e no que se vê
É papel, é rádio, é TV, é a falsa liberdade

Verdade? Que verdade é só conceito
Não há quem a possua e não tenha medo
Fuja da imprensa que ela te imprensa

Fuja destas caras e bocas, destas bundas
Venha que tem mais que anda na rua
E que não vai ao noticiário, é engano?

Não! É o horário, time is money e não é o contrário
É o que eu vejo e não é visto, tiraram uma contigo?
Só o que dá audiência vai ao ar, não queira te encontrar

Não pode. viva a pátria amada! viva a noticia errada!
Ninguém vai te pedir perdão, podem te confundir com ladrão
Que isto não foi de propósito, foi apenas mais um erro

E a noticia é errada, descontrolada porque não é controlada
É na fuga do passado que deu errado que vais virando piada
Não foi de propósito foi apenas noticia errada. E quem errou?

Não pega nada, a noticia é descontrolada. E ninguém controla?
Só os donos que a trazem nas suas sacolas com uma pá de dólares
Mais isto ninguém enxerga, por isto vamos ficando aqui na merda!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Marés


O silêncio me guarda memórias
que ainda não pude experimentar
nau de solitário marinheiro
mestre veleiro...

ventania.. mar revolto
Madrugada escura e sem pecados
Princípio do nada

Pingos de chuva... granadas
Frio, frio, frio... tempestade
Vozes caladas em mentes paradas

Mar revolto... ventania
Olhos virados na mesma direção
Idolátria

sábado, 18 de fevereiro de 2012

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Reflexão sobre a Chuva

Por ora
        a hora
              o tempo trai

silabas no mar
de paginas
mergeiam
palavras

  Os Pingos
          de chuva?
         me trazem
um recado

é hora de ir dormir

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Apenas Morte


Os olhos não podem ver

A terra os pés já não sente

Languidos olhos fundo de dor

Um passo pra trás
Dois passos pra frente
Três passos pro lado

É a dança em sinfonia
Ultimas horas de agonia

Olhos que ao transcedente leva
Brilho que a alma revela
Espírito que os céus espera

Ultimo ato de encenação
Dança, gira, gira e dança
Está morto no chão

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Hoje Tibiriçá é Saudade


Música ou samba enredo: Hoje Tibiriçá é saudade!
Compositor: Edilson Bitar
Intérprete: Ademir do Cavaco
Letra:
Didático, irreverente
Que ensina, preserva e não destrói
Modéstia parte sou Izabelense
E Égua de Nós

Tupi Guarani falavam os Tupinambás

Tibío era taperebá, goiaba pequeno araçá
Em Santa Izabel do Pará, nascia a primeira rua
Com a fusão das frutas, ficou assim Tibiriçá
Ponte de belezas naturais
Que trafegaram grandes imortais
legado que Antonio Lemos deixou
E foi eleito de muito amor

Ô, ô, ô, quem não viu não vai ver mais

Égua de Nós repudia e pede paz
A esse ato de maldade
Hoje Tibiriçá é saudade

Referência histórica bem antes da emancipação

Tirar do povo a memória um monumento de tradição
Antes da estrada de ferro na área territorial
Onde hoje se encontra a sede municipal
Égua de Nós nesse carnaval, em viva voz
Reverência o patrimônio cultural 
OBS: Antes de tudo é preciso que se explique o contexto desta letra. No ano passado, mais exatamente em 02 de julho, vinha a baixo um monumento histórico que estava carregado de memórias e fazia parte da história da cidade, pois Santa Izabel do Pará ainda nem tinha nascido quando este e outros monumentos, como; a Granja Azul, Casarão do Maravalho, Bandeira Nacional em honra aos combatentes da guerra mundial que se localizava na praça matriz, Bala da praça da bandeira, os colegios Antonio Lemos e Silvio Nascimento e a centenária ponte Tibiriçá nasciam. Todos estes que eram aqui construídas por autoridades que residiam e quando não passavam seus fins de semana na ainda vila que mais tarde daria lugar a cidade. A destruição em sequencia destes patrimônios deu inicio a uma onda de protestos contra o poder público municipal que em nome do progresso vem destruindo o que temos de mais valioso e o que nos mantem com laços de pertença, a memória destruída e tripudiada gerou um samba enredo que irá para a avenida neste carnaval produzida pela escola de samba Égua de Nós a letra virou Hit na internet e seguiu um movimento de intelectuais e internautas para frear a destruição. Mais adiante tem um vídeo para que quiser assistir, é só clicar aí: