Ah os meus olhos!
De onde eu me olho
De onde se abre uma janela
E de onde vejo este mundo
Sentado na cabeceira da passarela
Os olhos do mundo me olham
Fitam-me e desaprovam
Ah os meus olhos!
Que o tempo veio fazer sossegar
Os olhos de jovem cego ficou pra trás
Minha trama hoje real-aparência não satisfaz
Nem nega que tudo que fiz era demais
E que tudo que faço é surreal
Deslealdade com o meu próprio corpo
Ah os meus olhos!
Que a terra há de não ver
Nem que ela queira passar na TV
Meus olhos, só eu mesmo sei
O que?
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