Eu preciso sair da estrada
A minha cabeça dói
Meus pés doem
Até a minha dor dói
Cansei e não vou mais
Não sei... Eu quero paz
Tanta guerra que eu vi
Tanta gente pregando paz por aqui
E, no entanto, seu moço os raios
Os raios os trouxe pelo caminho
Alguns vieram sozinhos
O caminho... Muitos ficaram pelo caminho
Morte de dor e sorte dos que não morrem
Fome a barriga pede o pão
A consciência te faz pior que cão?
O corpo pede e a consciência diz: - não!
Então e então o que fazer do raio?
Raios que os trouxe os leve de volta
Alma que reza e peca
Morra só
Os que só vieram que vão as favas
Ou as favas vão a eles
Ou quem sabe o raio
O mesmo raio...
Deus que seja bondoso com eles
Porque eu não vou e nem posso ser
A eles e com eles nada quero ter
Peço a Deus uma única coisa
Antes que eu ao além parta
Deixe que o mesmo raio que os trouxe
O raio de ontem ou hoje
Que o mesmo... O raio que os parta
Boa tarde Tiago!
ResponderExcluirGosto demais do teu falar certeiro. Teus versos fluem na exatidão dos dias tantos, aqueles que vivemos desviando-nos desses raios aí de que falou. rs
Tiago, um garoto que prega a paz, em dias sombrios que esconde a morte em cada esquina.
Parabéns, caríssimo.
Acalente sempre mais tuas idéias e ideais.
grande beijo da neo amiga
Lu C.
:)
Obrigado Lu, creio que esta é minha sina de poeta, gritar quando ninguém mais grita, ouvir quando ninguém mais ouve e sentir quando ninguém mais sente.
ResponderExcluirObrigado e Beijão do seu Neo Amigão!