sábado, 30 de junho de 2012

Na Correnteza


Sou espontâneo
Sou grosso
Sou inconstante
Sou de um instante
Sou bruto
Sou chulo
Sou ignorante
Sou espesso
Inconcreto
Abjeto
Objeto

Resposta que não me agrada
Meu destino uma vala
Rasa, funda ou razoável de se afundar
Eu que não sei quem sou
Daí só uma lição posso tirar
Sou cada vez mais eu do eu
E deixo a vida me levar

2 comentários:

  1. Boa tarde, Tiago. Condundi o seu blog com outro, mas foi até bom porque acabei conhecendo o seu espaço do qual gostei muito.
    Costumo passear pelos blogs e não deixar o meu comentário só na postagem em evidência.
    Haverá dia em que comentarei na em evidência, mas passeio, pode ter certeza pelo espaço.
    Ao comentário, então.
    Gostei muito do poema, afinal, ele fala da dualidade, não somos tão bons ou ruins. Somos quem somos, variações. Escrevi um poema sobre faz um tempinho chamado: "QUEM SOU EU?". Caso queira conhecer, será um prazer.
    Eu me pareço um pouco com o que diz aqui, no sentido de ser espontânea, de instante, que parece ser grosseria para quem não está acostumado com a sinceridade.
    Penso que podemos ser sinceros comcarinho, tem vezes que não dá, eu sei.
    Parabéns pelo blog e faço-me seguidora agora.
    Beijos na alma e fique na paz!

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